A Guerra Russo-Sueca de 1656-1658 foi travada pela Rússia e pela Suécia como teatro da Segunda Guerra do Norte. Ocorreu durante uma pausa na Guerra Russo-Polonesa contemporânea (1654-1667) como consequência da Trégua de Vilna. Apesar dos sucessos iniciais, o czar Alexis da Rússia não conseguiu garantir o seu objectivo principal – rever o Tratado de Stolbovo, que despojou a Rússia da costa do Báltico no final da Guerra Ingriana.
No final de 1658, a Dinamarca foi eliminada das Guerras do Norte e os cossacos ucranianos sob o sucessor de Khmelnytskyi, Ivan Vyhovsky, aliaram-se à Polónia, mudando drasticamente a situação internacional e induzindo o czar a retomar a guerra contra a Polónia o mais rapidamente possível. Quando o prazo expirou, a posição militar da Rússia na guerra polaca tinha-se deteriorado a tal ponto que o czar não se podia permitir envolver-se num novo conflito contra a poderosa Suécia. Os seus boiardos não tiveram outra escolha senão assinar em 1661 o Tratado de Kardis (Kärde), que obrigava a Rússia a ceder as suas conquistas da Livónia e da Íngria à Suécia, confirmando as disposições do Tratado de Stolbovo.