
Polk recebeu a notícia do Caso Thornton, que, somado à rejeição de Slidell pelo governo mexicano, Polk acreditava, constituía um casus belli. Sua mensagem ao Congresso em 11 de maio de 1846 afirmava que "o México ultrapassou a fronteira dos Estados Unidos, invadiu nosso território e derramou sangue americano em solo americano".
O Congresso dos EUA aprovou a declaração de guerra em 13 de maio de 1846, após algumas horas de debate, com forte apoio dos democratas do sul. Sessenta e sete Whigs votaram contra a guerra numa alteração fundamental sobre a escravatura, mas na passagem final apenas 14 Whigs votaram não, incluindo o deputado John Quincy Adams. Mais tarde, um congressista Whig calouro de Illinois, Abraham Lincoln, desafiou a afirmação de Polk de que sangue americano havia sido derramado em solo americano, chamando-a de "uma ousada falsificação da história". Quanto ao início da guerra, Ulysses S. Grant, que se opôs à guerra, mas serviu como tenente do exército de Taylor, afirma em suas Memórias Pessoais (1885) que o objetivo principal do avanço do Exército dos EUA do Rio Nueces ao Rio Grande iria provocar a eclosão da guerra sem atacar primeiro, para debilitar qualquer oposição política à guerra.
No México, embora o presidente Paredes tenha emitido um manifesto em 23 de maio de 1846 e uma declaração de guerra defensiva em 23 de abril, o Congresso mexicano declarou oficialmente a guerra em 7 de julho de 1846.