A Era Progressista nos Estados Unidos, que vai de 1896 a 1917, foi um período de ativismo social generalizado e de reforma política destinada a combater questões como corrupção, monopólios e ineficiência. Emergindo em resposta à rápida industrialização, urbanização e imigração, o movimento foi impulsionado principalmente por reformadores sociais da classe média que procuravam melhorar as condições de trabalho e de vida, regular os negócios e proteger o ambiente. Táticas notáveis incluíam o jornalismo "muckraking" que expunha os males sociais e defendia a mudança, bem como a destruição da confiança e a criação de agências reguladoras como a FDA. O movimento também trouxe mudanças significativas ao sistema bancário, principalmente com o estabelecimento do Sistema da Reserva Federal em 1913. [75]
A democratização foi uma pedra angular da Era Progressista, com reformas como as eleições primárias diretas, a eleição direta de senadores e o sufrágio feminino. A ideia era tornar o sistema político americano mais democrático e menos suscetível à corrupção. Muitos progressistas também defenderam a proibição do álcool, vendo-o como um meio de trazer um voto “mais puro” ao processo democrático. [76] Líderes sociais e políticos como Theodore Roosevelt, Woodrow Wilson e Jane Addams foram figuras-chave na condução destas reformas.
Apesar de se concentrar inicialmente a nível local, o movimento progressista acabou por ganhar força tanto a nível estatal como nacional, apelando amplamente a profissionais de classe média, incluindo advogados, professores e ministros. Embora os principais temas do movimento tenham diminuído com o envolvimento americano na Primeira Guerra Mundial, os elementos centrados no desperdício e na eficiência continuaram na década de 1920. A era teve um impacto duradouro ao transformar fundamentalmente vários aspectos da sociedade, governação e economia americanas, embora não tenha erradicado completamente os problemas que procurava resolver.