
Em 2004, a Estónia alcançou dois marcos importantes na sua história pós-soviética ao aderir à NATO e à União Europeia (UE). Estes acontecimentos marcaram um passo significativo na integração da Estónia com os sistemas políticos e de defesa ocidentais, solidificando a sua independência e segurança após décadas de ocupação soviética.
Em 29 de março de 2004, a Estônia tornou-se oficialmente membro da OTAN, garantindo a sua proteção sob o princípio de defesa coletiva da aliança. Esta foi uma medida crítica para a Estónia, dada a sua proximidade com a Rússia e o seu passado sob controlo soviético. A adesão à NATO simbolizou uma garantia de segurança e um compromisso com o quadro de defesa ocidental.
Apenas alguns meses depois, em 1 de Maio de 2004, a Estónia aderiu à União Europeia ao lado de outros nove países. A adesão à UE abriu a porta ao desenvolvimento económico, ao aumento do comércio e a uma maior integração política com a Europa. Para a Estónia, a adesão à UE reforçou o seu estatuto de Estado soberano e democrático, alinhado com os valores e a governação europeus. Estas adesões foram vistas como o culminar dos esforços da Estónia para se restabelecer como uma nação totalmente independente e de orientação ocidental após o colapso da União Soviética em 1991.